Minha Poesia - Anjo ou Demônio



Ando pelas avenidas
Avenidas turvas
cheias de criaturas
Criaturas cansadas
Criaturas deturpadas
Criaturas perdidas
Perdidas em seu próprio rio
Rio de lama lúgubre
Mas em minha mente
Só um anjo
Um anjo loiro
Um anjo? ou um demônio?
Esse ser alado
Perturba minha paz
Quebra conceitos, tabus...
Quebra a ordem
Ordena pelo social
Alicerce de areia
Areia que o vento leva
Ventos das asas
Sopro de vida
A margem social
Ou seria outro social
Outra forma de alienação.

Poesia de Carmem Fernanda Teixeira Neves,
todos os direitos reservados

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